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- 26/09/2022
Ritinha Prates fará Festa da Primavera para arrecadar recursos
Em busca de recursos que ajudem a custear os serviços que presta a 40 municípios da área de abrangência do Departamento Regional de Saúde 2 (DRS-2), a Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates, de Araçatuba (SP), vai realizar no dia 19 de novembro a 4ª edição da Festa da Primavera. Com início previsto para as 19h, o evento contará com barracas para a venda de espetinhos, pastéis, cachorro quente, doces, cerveja, refrigerante, brinquedos para a criançada se divertir e bingos.
Diversos brindes doados por empresas parceiras farão parte dos bingos, e o prêmio principal será composto por uma novilha e um carneiro. As cartelas das rodadas iniciais custarão R$ 5,00 e serão vendidas durante o evento. Já as cartelas da rodada principa, que começarão a ser vendidas nos próximos dias, podendo ser encontradas na própria entidade, ao preço R$ 20,00. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (18) 3117-3627 e (18) 3636-1722.
De acordo com a presidente da organização, Vanilda Maria Barbosa (Vanda), trata-se de primeiro evento da entidade desde quando começou a pandemia da covid-19. Neste período, segundo ela, o número de doadores caiu cerca de 6%. “Foram aproximadamente 1000 doadores a menos. Essa perda é muito significativa para a nossa entidade, pois os repasses do SUS arcam hoje com 50% das nossas despesas, e o restante vem de doações e de eventos, que deixamos de realizar durante a pandemia”, explica Vanda.
Despesas em alta
A presidente da Ritinha Prates comenta ainda que, para piorar a situação, nos últimos dois anos as despesas da associação aumentaram, em média 20%. “Todos os nossos insumos tiveram alta significativa. Os mais representativos no nosso caso são energia elétrica, dieta enteral, fralda, medicamentos e material hospitalar, gêneros alimentícios, material de limpeza e lavanderia”. Os alimentos foram os itens que tiveram a maior alta individual, passando de uma média de R$ 11.881,93, gastos mensalmente até o início de 2020, para R$ 19.986,94, no ano passado (alta de R$ 68,21).
Vanda ainda lembra que, em meio à conjuntura financeira ocasionada pela covid-19, também aumentou a demanda de grande parte das entidades do Terceiro Setor. Ou seja, as entidades estão trabalhando mais para acolher o cidadão que não consegue ser atendido pelo Estado e contando com menos recursos para isso. “A situação é cruel, pois ONGs, institutos, fundações, associações e coletivos, de forma geral, estão sofrendo com a entrada de receita e o aumento de despesas, embora tenham um papel estratégico de articular e facilitar a entrega de doações que empresas estão fazendo para as causas ligadas à covid-19”.